O ChatGPT esteve entre os assuntos mais comentados da internet desde o seu lançamento, em novembro de 2022. A empresa tech OpenAI, desenvolvedora do chat, determinou sua mais nova tecnologia como uma inteligência artificial especializada em diálogo.
Assim como qualquer outra inteligência artificial, a IA da OpenAI está baseada em informações presentes em toda a internet, somando algoritmos capazes de unir uma consciência à infinidade de dados disponíveis, para propor aos usuários uma experiência realista de diálogo.
Os usuários podem utilizar a inovação para inúmeras finalidades, mas a especialidade do ChatGPT é a geração de textos. A função se popularizou no mundo todo por criar textos incrivelmente elaborados, coerentes e coesos.
Ao longo dos anos, diversas outras inteligências foram testadas no mercado e comercializadas em massa, como a Siri da Apple, a Alexa da Amazon ou o próprio Google Assistent. A grande diferença entre as IA’s conhecidas e o ChatGPT é a capacidade de aprender com o contexto. Machine learning é uma das grandes evoluções das inteligências artificiais. A partir dela, a máquina é capaz de adaptar seu diálogo de acordo com a utilização do usuário, para, literalmente, aprender novas respostas de acordo com diferentes cenários.
A substituição da figura do advogado por inteligência artificial, por enquanto, é só uma ideia longe de se concretizar. Ainda que as tecnologias mais avançadas deem um pequeno vislumbre dessa realidade. Pelo menos no Brasil, a chance desta substituição ser possível é ínfima. No país, a advocacia tem ampla proteção e somente pode ser exercida pessoalmente, isto não só confirma quão impossível é contratar uma “IA advogada”, mas exemplifica a importância da relação pessoal entre cliente e advogado.
Contudo, o ChatGPT é um novo parâmetro para as futuras inteligências artificiais. Pela primeira vez uma IA de última geração tornou-se disponível para o público, o que, por si só, é um marco na história da tecnologia.
Autor: Djonatha Donizeti de Souza
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